segunda-feira, 24 de março de 2008

Atenção! Cuidado com o que dizes...

É quase impossível sabermos o que devemos ou não dizer. Quando falamos para alguém, o que nos sai da boca vale sempre algo. Independentemente daquilo que falamos! Mas nos temas mais difíceis acabamos por falar com o coração, e podemos estar a cometer um erro. O que dizemos pode virar-se contra nós. Os sinceros não escondem. Mas o que se diz pode ter outro sentido, muito mais complexo que a palavra falada. Porque a palavra falada por vezes contém muito mais do que parece. Nem tudo o que parece é.
Imagine-se um amigo dizer ao outro que bate na mãe! Se ele não o conhecer bem pode até deixar de lhe falar. Se o conhecer, desata a rir... E o lobo? Deu uma bela lição a pedro e a todos nós. Imaginem um jovem, que num acto de irreflectida fúria própria da sua idade, fere a sua mãe com palavras indignas! A maior parte das vezes ( porque infelizmente existem excepções) a pessoa em causa não está a sentir o que diz... mas mãe é mãe, e conhece-o...
Depois temos os mentirosos, aldrabões e charlatões. Estes não vingam, nem na palavra nem no sentido, acabando sempre perdidos na própria mentira. Esses pensam sempre no que dizem...
Mas falar sem pensar é perigoso e erramos muitas vezes. E quando fala o coração, pior... por isso, cuidado com o que dizes...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Opções

A vida é feita delas. Nascem connosco, vicissitudes às quais não podemos fugir. A sua existência permite-nos escolher aquilo que pensamos ser melhor para nós e para os outros. Todos os dias fazemos escolhas, a todo o segundo... sem saber se serão as melhores. Há opções que podem mudar o curso das nossas vidas, para o melhor e para o pior. A importância dos factos exige mais respeito da nossa parte para tomarmos a decisão certa. É optando que crescemos ou não. No percurso das nossas vidas, são elas que traçam o nosso destino. Mas devemos seguir o que nos vai cá dentro, nunca esquecendo o que está lá fora. E sempre sujeitos ao erro...

terça-feira, 18 de março de 2008

O tempo cura tudo

Uma frase cheia de verdade, é certo. Mas não deixa de transparecer a resignação, o facto de que não há volta a dar a algo que não corre bem e exige a passagem do tempo para desaparecer. É fácil dizermos que amanhã é outro dia, que tudo vai ser diferente, que vamos esquecer e tomar o nosso rumo. A contrariedade de tudo isto é que o tempo não se apaga. Ele existe para trás e para a frente, e deixa um rasto bem marcado...
A mudança é venenosa. Já não somos o que fomos, e alguém vai sofrer com isso. Nós e os outros. O tempo consolida tudo isto, e tatua o nosso espírito para sempre. O tempo passa, as pessoas mudam, partem, chegam, vivem ,morrem.
Quando tudo está bem, o tempo não passa. Pára, deixa-nos respirar e sentir a vida sem receio. Quando a vida corre mal ele também não anda: estagna. E respiramos mal, sentimo-nos pesados em desiquilibrio, carregando nos ombros o tempo que foi, que é, e que ainda vai ser. Cansa.
Ele cura, não haja dúvidas. À custa de um tratamento deveras inglório e penoso. E faz-nos mudar, faz-nos ser o que não somos, mentimos a nós próprios para superar adversidades, desamores, ódios, rancores.
Acreditar num tempo melhor, é o melhor a fazer. Mesmo que sejamos de outros tempos...

Porquê escrever num espaço público

A ideia era antiga. Por motivos que não vou revelar por não terem importância alguma, este espaço continuava por nascer. Até que nasceu, qual menino Jesus, sem pecado original...
Deixo desde já claro que o conteúdo dos textos não tem de ser obrigatoriamente autobiográfico, e tal como nos filmes, qualquer semelhança com episódios da vida real é pura coincidência.
Mais não digo, boa escrita